Doenças Orificiais e Pilonidal:

o que são, causas, sintomas e tratamentos.

Você tem ou conhece alguém com algum desses sintomas?

Os sintomas das doenças orificiais são intensos e dolorosos. Só quem sofre com um ou mais desses sinais, sabe o quanto incomodam e como podem afetar a qualidade de vida.

Sangramentos nas fezes

Se você notar sangue nas fezes, isso pode ser um sinal de uma condição subjacente mais grave. Sangramentos podem variar de leves a intensos e devem sempre ser avaliados por um especialista para determinar a causa e receber o tratamento adequado

Dor ao ir
no banheiro

Dor durante a evacuação não é apenas desconfortável; pode também ser indicativa de inflamações ou infecções. Não ignore esses sinais. Um coloproctologista pode ajudar a diagnosticar o problema e sugerir tratamentos eficazes para aliviar a dor.

Constrangimento na 
relação sexual

Desconforto ou dor durante a relação sexual pode ser embaraçoso e afetar significativamente seu relacionamento. Esses sintomas podem estar ligados a problemas orificiais e merecem uma avaliação cuidadosa para tratamento correto e recuperação da sua intimidade.

Dificuldade de

higiene local

Dificuldades para manter a higiene na região anal podem ser um sinal de condições como fissuras, hemorroidas ou plicomas. Manter a área limpa é crucial, mas quando a higiene se torna um desafio, é essencial consultar um especialista para soluções efetivas.

Afinal, quais são
as doenças orificiais e pilonidal?

Desconhecidas por muitas pessoas, seja por falta de informação ou tabu, as doenças orificiais são muito mais comuns do que se imagina. São as condições que afetam a região do ânus, como hemorróidas, plicomas, fissuras, fístulas, abscessos, e região do cóccix como a doença pilonidal.

Hemorróidas

Plicomas

Fissuras

Fístula e Abscesso

Doença Pilonidal

Eu entendo a sua dor e te ajudo a ficar livre dela

Dr. Luiz Lobato

CRMDF 18561 RQE 10163

Dr. Luiz, como melhorar, então, os meus sintomas?

As técnicas para o tratamentos das doenças orificiais estão extremamente avançadas, permitindo resultados realmente eficazes, de forma menos invasiva e com maior conforto para o paciente.


Hemorroidas podem realmente prejudicar a qualidade de vida. Existem várias maneiras de se tratar, indo desde procedimentos realizados no consultório até operações em centro cirúrgico. A modalidade ideal de tratamento depende das queixas do paciente e do estágio em que a doença  se encontra.

Tratamento
para Hemorroida

Hemorroidas podem realmente prejudicar a qualidade de vida. Existem várias maneiras de se tratar, indo desde procedimentos realizados no consultório até operações em centro cirúrgico. A modalidade ideal de tratamento depende das queixas do paciente e do estágio em que a doença se encontra.

As fissuras anais são cortes que ocorrem na região do ânus. Quando são agudas o tratamento é direcionado aos sintomas e feito com alguns cremes. Quando elas não cicatrizam é necessário entender o motivo pelo qual a cicatrização não está ocorrendo e tratar esse motivo.

Tratamento
para Fissuras

As fissuras anais são cortes que ocorrem na região do ânus. Quando são agudas o tratamento é direcionado aos sintomas e feito com alguns cremes. Quando elas não cicatrizam é necessário entender o motivo pelo qual a cicatrização não está ocorrendo e tratar esse motivo.

A grande maioria das fístulas surge após drenagem de abscessos. Até por isso, é fundamental que o cirurgião que irá realizar a drenagem avalie bem onde fará isso. Afinal, o local onde entra o bisturi é onde se forma a saída da fístula. 
A identificação da causa da fístula é também de extrema importância e define o tratamento. Finalmente, é imprescindível que se faça um estudo detalhado da anatomia do canal anal do paciente, pois grande parte das fistulas passa entre a musculatura dos esfíncteres que circulam o canal e são responsáveis pela nossa capacidade de segurar fezes e gases. Por isso, a escolha da técnica cirúrgica precisa ser guiada pelo tipo de fístula, história obstétrica e anamnese detalhada.

Tratamento
para Fístulas

A grande maioria das fístulas surge após drenagem de abscessos. Até por isso, é fundamental que o cirurgião que irá realizar a drenagem avalie bem onde fará isso. Afinal, o local onde entra o bisturi é onde se forma a saída da fístula. A identificação da causa da fístula é também de extrema importância e define o tratamento. Finalmente, é imprescindível que se faça um estudo detalhado da anatomia do canal anal do paciente, pois grande parte das fistulas passa entre a musculatura dos esfíncteres que circulam o canal e são responsáveis pela nossa capacidade de segurar fezes e gases. Por isso, a escolha da técnica cirúrgica precisa ser guiada pelo tipo de fístula, história obstétrica e anamnese detalhada.

Plicomas são excessos de pele que ocorrem por diversos motivos na região anal. Apesar de não terem potencial maligno, podem causar uma série de desconfortos que limitam a vida da pessoa, tais como dificuldade na higiene local, irritação com o uso de alguns tipos de roupas íntimas ou mesmo constrangimento estético durante a relação sexual. Todos esses são motivos mais que justificados para remover os plicomas. Cada caso precisa ser avaliado para se escolher a maneira adequada de realizar a remoção e minimizar a chance de recidiva. Também é fundamental que se identifique a causa do plicoma, afinal, em algumas situações, a remoção do picoma pode levar a complicações maiores do que o próprio plicoma.

Tratamento
para plicomas

Plicomas são excessos de pele que ocorrem por diversos motivos na região anal. Apesar de não terem potencial maligno, podem causar uma série de desconfortos que limitam a vida da pessoa, tais como dificuldade na higiene local, irritação com o uso de alguns tipos de roupas íntimas ou mesmo constrangimento estético durante a relação sexual. Todos esses são motivos mais que justificados para remover os plicomas. Cada caso precisa ser avaliado para se escolher a maneira adequada de realizar a remoção e minimizar a chance de recidiva. Também é fundamental que se identifique a causa do plicoma, afinal, em algumas situações, a remoção do picoma pode levar a complicações maiores do que o próprio plicoma.

Também conhecida como cisto pilonidal, a doença pilonidal se manifesta com uma inflamação e infecção que ocorre na região da gordura localizada logo acima do fim da nossa coluna, o cóccix. Os pacientes se queixam de muita dor e episódios de inflamação e drenagem de pus. Até relativamente bem pouco tempo atrás a cirurgia consistia na remoção de toda a doença deixando uma ferida aberta que cicatrizava lentamente, o que levava a um pós-operatório extremamente desafiado. Atualmente, existem novas técnicas cirúrgicas que são minimamente invasivas e resultam em consideráveis taxas de cura.

Tratamento
para a doença pilonidal

Também conhecida como cisto pilonidal, a doença pilonidal se manifesta com uma inflamação e infecção que ocorre na região da gordura localizada logo acima do fim da nossa coluna, o cóccix. Os pacientes se queixam de muita dor e episódios de inflamação e drenagem de pus. Até relativamente bem pouco tempo atrás a cirurgia consistia na remoção de toda a doença deixando uma ferida aberta que cicatrizava lentamente, o que levava a um pós-operatório extremamente desafiado. Atualmente, existem novas técnicas cirúrgicas que são minimamente invasivas e resultam em consideráveis taxas de cura.

Tratamento
para Hemorroida

Tratamento
para Fissuras

Tratamento
para Fístulas

Seu primeiro encontro comigo é mais que uma consulta; é um passo importante o cuidadoda sua saúde.

Este vídeo é um guia especial para você que virá em uma primeira consulta. Ele contêm dicas valiosas para otimizar nosso primeiro momento juntos.

Essas orientações são úteis não só para nossa consulta, mas tambêm para qualquer outra que você tenha no futuro.

Assista, absorva e sinta-se encorajado a compartilhar com amigos e familiares.

Como é o passo a passo?

Preciso realizar o quanto antes meu tratamento, Dr.! 

Todas as dúvidas dos pacientes

sobre Doenças Orificiais

Todo mundo tem hemorroida? Sim e não. Todos nós temos coxins anais, que ajudam na continência. No entanto, hemorroidas ocorrem quando esses coxins se rompem.

O que são hemorroidas? Hemorroidas são o resultado do rompimento dos coxins anais, pequenas “almofadas” cheias de veias localizadas no ânus. Elas podem causar sintomas como sangramento e dor.

Intestino preso causa hemorroida? Sim. O esforço repetido para evacuar aumenta a pressão abdominal, fazendo com que os coxins anais fiquem cheios e se rompam, levando ao surgimento de hemorroidas.

Posso pegar hemorroida de alguém? Não. Hemorroidas não são contagiosas.

Ficar muito tempo sentado no vaso causa hemorroida? Sim. A pressão prolongada sobre as veias dos coxins anais pode levar ao seu rompimento.

Quais são os sintomas das hemorroidas? Os principais sintomas incluem:

  • Sangramento indolor
  • Saída de muco anal
  • Coceira
  • Dor e formação de nódulos dolorosos

Por que as hemorroidas surgem? Fatores como gravidez, constipação, obesidade e permanência prolongada no vaso sanitário podem aumentar a pressão na região anal e levar ao rompimento dos coxins anais.

Hemorroida é varize? Não. Ao contrário das varizes, as hemorroidas ocorrem devido ao rompimento do tecido dos coxins anais.

Gravidez causa hemorroida? Sim. O aumento da pressão abdominal durante a gravidez pode levar ao rompimento dos coxins anais.

Quais são os tipos de hemorroidas?

  • Internas: Dentro do canal anal, geralmente sem dor, mas podem sangrar.
  • Externas: Localizadas sob a pele ao redor do ânus, causando dor e coceira.
  • Mistas: Combinação das internas e externas.

Pomadas para hemorroidas funcionam? Sim, em crises agudas para controle da dor. No entanto, o uso prolongado pode causar irritação e coceira.

Todas as hemorroidas precisam ser operadas? Não. A necessidade de cirurgia depende do impacto na qualidade de vida do paciente.

Como tratar as hemorroidas? O tratamento é individualizado e pode incluir:

  • Mudanças na dieta e hábitos de vida
  • Uso de medicamentos
  • Procedimentos cirúrgicos, quando necessário

Usar papel higiênico causa hemorroida? Não, mas papel áspero pode irritar a pele e agravar os sintomas.

Quanto tempo para se recuperar da cirurgia de hemorroida?

  • Semana 1: Maior desconforto, evitar longos períodos sentado.
  • Semana 2: Melhora significativa dos sintomas.
  • Semana 3: Retorno às atividades normais, mínimos sintomas.

Hemorroidas podem voltar? As removidas cirurgicamente não retornam. Outras técnicas menos invasivas possuem taxas de recidiva.

O que é ligadura elástica? Procedimento minimamente invasivo onde um elástico é colocado na base da hemorroida, causando sua regressão.

Cirurgia a laser é melhor? Não há evidências de que a cirurgia a laser seja superior a outros tratamentos.

O que é THD e PPH?

  • THD: Procedimento que reduz o fluxo sanguíneo para as hemorroidas.
  • PPH: Uso de grampeador cirúrgico para reposicionar tecido prolapsado.

Como evitar hemorroidas?

  • Evitar esforço excessivo para evacuar
  • Ter uma dieta rica em fibras
  • Manter-se hidratado
  • Evitar longos períodos sentado no vaso sanitário

História familiar influencia? Não há comprovação genética, mas há tendências familiares.

Sexo anal causa hemorroida? Não, mas pode causar traumas locais.

Hemorroida causa incontinência? Não, mas pode levar a soiling (secreção mucosa que suja a roupa íntima).

Hemorroida vira câncer? Não, mas seus sintomas podem ser semelhantes aos do câncer colorretal.

Cirurgia de hemorroida dói? Durante o procedimento, não. O pós-operatório pode ser doloroso na primeira semana, mas melhora progressivamente.

Como tratar a dor após a cirurgia?

  • Uso de analgésicos combinados
  • Banhos de assento com água morna
  • Evitar esforço ao evacuar

Celular no banheiro causa hemorroidas? Sim, pois prolonga o tempo sentado no vaso sanitário.

Existe medicamento que elimina hemorroidas? Não, apenas aliviam sintomas.

Banho de assento com permanganato de potássio é eficaz? Não recomendado, pode causar irritação intensa.

O que fazer quando a hemorroida sangra? Procurar um proctologista para investigação.

Como prevenir a dor e o sangramento?

  • Dieta rica em fibras
  • Ingestão adequada de líquidos
  • Consulta com proctologista

Quais alimentos pioram hemorroidas?

  • Pimenta
  • Cafeína
  • Bebidas alcoólicas
  • Alimentos processados

Comer caroço causa hemorroida? Não diretamente, mas pode causar constipação  e esforço excessivo ao evacuar, que provocam hemorroidas.

PLICOMAS

O que é um plicoma? O plicoma é uma pequeno excesso de pele que se forma ao redor do ânus. Plicomas são resíduos cutâneos benignos que geralmente se formam após a resolução de trombose de hemorroidas externas, fissuras anais ou como resultado de inflamações ou traumas na região anal.

Quais os sintomas dos plicomas?

  • Dificuldade para realizar higiene: O excesso de pele faz com que seja mais difícil remover as fezes após a evacuação, com isso, é necessário realizar a limpeza com maior intensidade o que pode provocar dor e irritação.
  • Desconforto anal associado à roupa íntima: A presença de plicomas pode causar desconforto quando roupas íntimas mais cavadas (ex: bodys, calcinhas fio-dental) são usadas, pois nessas ocasiões o tecido da roupa causa fircção no plicoma o que gera irritação e coceira.
  • Constrangimento no ato sexual: A presença de plicomas muitas vezes gera constrangimento no ato sexual, especialmente em posições em que o ânus fica mais exposto. Muitas vezes isso faz com que a pessoa tenha restrições na atividade sexual prejudicando assim significativamente a qualidade vida pessoal e muitas vezes conjugal.

Todo mundo tem plicoma? Não. Plicomas são mais comuns em indivíduos que tiveram episódios de hemorroidas, fissuras anais, ou outras condições que causam inflamação ou trauma no tecido anal.

Gravidez pode causar plicoma? Sim. Durante a gravidez, o aumento da pressão abdominal e o esforço durante o parto podem levar ao desenvolvimento de hemorroidas, que por sua vez podem resultar em plicomas após sua resolução.

Plicomas podem ser removidos? Sim. Por não serem ou se tornarem cânceres, a necessidade da remoção passa pelo impacto na qualidade de vida. Dificuldade na higiene, e restrições quanto ao tipo de roupa íntima, e constrangimento durante a atividade sexual são bons exemplos de situações que prejudicam a qualidade de vida e que mais que justificam a remoção dos plicomas

Como prevenir o aparecimento de plicomas? A prevenção de plicomas está intimamente ligada à prevenção de hemorroidas e fissuras anais:

  • Mantenha uma dieta rica em fibras para evitar constipação.
  • Beba bastante água para facilitar a evacuação.
  • Evite esforços prolongados durante a evacuação.

Plicomas são um indicativo de doenças mais graves? Como regra geral, os plicomas não são indicativos de doenças graves. No entanto, algumas doenças, como a doença de Crohn, podem se manifestar com a formação de grandes plicomas. Qualquer alteração na região anal, como sangramento, dor ou mudanças na aparência dos plicomas, deve ser avaliada por um especialista para descartar condições mais sérias.

Plicoma e hemorroida são a mesma coisa? Não. Plicomas são dobras de pele resultantes de episódios anteriores de inflamação anal, enquanto hemorroidas são dilatações das veias na região do ânus e reto. Plicomas não possuem suprimento sanguíneo significativo como as hemorroidas.

O que é uma fissura anal?

A fissura anal é um pequeno rasgo ou corte no revestimento do canal anal, geralmente causado pela passagem de fezes secas ou duras. Essa condição é comum e pode provocar dor intensa e sangramento durante e após a evacuação.

Muitas fissuras se resolvem com cuidados simples, como ajustes na dieta e hidratação adequada. No entanto, quando uma fissura não cicatriza dentro de 30 dias, ela é classificada como crônica e pode necessitar de tratamentos específicos, incluindo:

  • Medicamentos tópicos para relaxamento do esfíncter anal.
  • Terapias para melhorar a circulação na região.
  • Intervenção cirúrgica, em casos mais graves.

Se a fissura não melhorar com medidas de autocuidado, é essencial buscar orientação de um coloproctologista, evitando complicações e melhorando a qualidade de vida.

Por que uma fissura anal pode não cicatrizar?

A dificuldade de cicatrização ocorre porque a fissura gera um ciclo vicioso de dor e contração do esfíncter anal. Esse mecanismo de defesa reduz o fluxo sanguíneo para a área afetada, prejudicando a regeneração do tecido.

Outros fatores que podem dificultar a cicatrização incluem:

  • Doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn e colite ulcerativa).
  • Infecções anais que retardam a recuperação.
  • Constipação persistente que mantém o trauma no local.

Se uma fissura não cicatrizar dentro de algumas semanas, a consulta com um coloproctologista é essencial para um diagnóstico correto e tratamento eficaz.

Constipação pode causar fissura anal?

Sim. A constipação intestinal (intestino preso) é uma das principais causas de fissuras anais. Quando as fezes ficam duras e volumosas, a evacuação exige esforço excessivo, podendo gerar cortes no canal anal.

Como evitar fissuras causadas pela constipação?

  • Dieta rica em fibras: frutas, verduras, legumes e cereais integrais.
  • Hidratação adequada: pelo menos 2 litros de água por dia.
  • Atividade física regular: ajuda na movimentação intestinal.
  • Evitar o uso excessivo de laxantes, pois podem prejudicar a função intestinal natural.

Ficar muito tempo sentado no vaso sanitário pode causar fissura anal?

Não diretamente. No entanto, permanecer sentado no vaso por períodos prolongados pode indicar dificuldade para evacuar. Isso geralmente está relacionado a constipação ou esforço excessivo, fatores que aumentam o risco de fissuras.

Para reduzir o risco:

  • Evite passar mais de 5-10 minutos no vaso sanitário.
  • Mantenha uma rotina de evacuação saudável, com alimentação equilibrada.
  • Não force a evacuação, pois isso pode causar lesões no ânus.

Gravidez pode causar fissura anal?

Sim, a gravidez aumenta o risco de fissuras anais devido a:

  • Alterações hormonais, que podem causar constipação.
  • Pressão do útero sobre os intestinos, dificultando o trânsito intestinal.
  • Esforço durante o parto, que pode causar traumas na região anal.

 
Como prevenir fissuras anais na gravidez?

  • Aumentar o consumo de fibras e água.
  • Praticar exercícios leves, como caminhadas.
  • Consultar um médico para opções seguras de alívio da constipação.


Sexo anal pode causar fissuras anais?

Sim. O canal anal não possui lubrificação natural, e o atrito pode causar fissuras se não forem tomados os devidos cuidados.


Como evitar fissuras anais durante o sexo anal?

  • Usar lubrificantes à base de água ou silicone.
  • Realizar a prática de forma gradual e confortável.
  • Evitar sexo anal se houver fissuras pré-existentes, pois isso pode agravar a lesão.
  • Usar preservativo, para reduzir o risco de infecções.

Quais são os sintomas da fissura anal?

Os principais sintomas incluem:

  • Dor intensa ao evacuar, muitas vezes descrita como uma sensação de corte ou queimação.
  • Sangramento, visível nas fezes ou no papel higiênico.
  • Irritação e coceira na região anal.
  • Pequena protuberância próxima à fissura, indicando a cronificação do quadro.

Se os sintomas persistirem por mais de seis semanas, a fissura pode ter se tornado crônica e precisa de avaliação médica.

Fissura anal pode causar incontinência fecal?

Raramente. A fissura anal em si não causa incontinência, mas tratamentos para fissuras crônicas, como a esfincterotomia lateral interna, podem aumentar o risco.

Quando realizada por coloproctologistas experientes, essa cirurgia apresenta baixo risco de incontinência e oferece altos índices de sucesso no tratamento das fissuras anais crônicas.

Fissura anal pode virar câncer?

Não. A fissura anal é uma lesão benigna, sem potencial de malignidade. No entanto, seus sintomas podem ser semelhantes aos do câncer colorretal, incluindo:

  • Sangramento anal.
  • Dor persistente ao evacuar.

Se houver dúvidas ou sintomas prolongados, a avaliação médica é essencial para um diagnóstico preciso.

Cirurgia a laser é boa?

Não existe “boa” ou “ruim” em técnica cirúrgica. O que importa é um tratamento baseado em evidências científicas, bem indicado e personalizado para cada paciente.

Nos últimos tempos, as redes sociais têm disseminado supostas vantagens da cirurgia a laser no tratamento de doenças anorretais. No entanto, não há estudos científicos robustos que comprovem que a cirurgia a laser seja superior a outras técnicas tradicionais.

Fatores importantes na escolha do tratamento:

✅ Cada caso deve ser avaliado individualmente.
✅ A melhor técnica é escolhida após discussão com um coloproctologista.
✅ Não existe “receita de bolo” – o tratamento deve ser personalizado.

Portanto, é essencial buscar um profissional especializado para avaliar o melhor método de tratamento, considerando as particularidades de cada paciente.

Como prevenir fissuras anais?

A prevenção é fundamental para manter a saúde anal e evitar o desconforto das fissuras. Algumas medidas eficazes incluem:

1. Alimentação adequada

✅ Dieta rica em fibras: Inclua frutas, verduras, legumes e cereais integrais.
✅ Evite alimentos processados, que podem agravar a constipação.

2. Hidratação

✅ Beba pelo menos 2 litros de água por dia para manter as fezes macias.

3. Evitar esforço excessivo ao evacuar

✅ Não prenda as fezes por longos períodos.
✅ Evite fazer força exagerada durante a evacuação.

4. Lubrificação durante o sexo anal

✅ Use lubrificantes à base de água ou silicone.
✅ Evite sexo anal se houver dor ou lesões na região.

5. Consulta médica regular

✅ Se houver sintomas persistentes, procure um coloproctologista.
✅ O diagnóstico precoce evita complicações e melhora a recuperação.

Perguntas Frequentes – Fístula e Abscesso

O que são abscessos perianais? Um abscesso perianal é uma coleção de pus ao redor do ânus, causada por uma infecção nas glândulas anais. Essa infecção ocorre devido à obstrução dessas glândulas por resíduos fecais, levando ao acúmulo de líquidos e proliferação bacteriana. O tratamento adequado envolve drenagem cirúrgica.

Quais são os sintomas do abscesso perianal?

  • Dor intensa na região anal
  • Abaulamento e inchaço
  • Vermelhidão e aumento da temperatura local
  • Drenagem de pus espontânea ou cirúrgica

O que causa o abscesso perianal?

  • Obstrução das glândulas anais por resíduos fecais
  • Doenças inflamatórias intestinais
  • Trauma na região anal
  • Imunossupressão e infecções

Abscesso perianal precisa ser sempre drenado? 

Sim. Abscessos raramente se resolvem sozinhos e podem se expandir ou causar infecções graves, como a Gangrena de Fournier.

Intestino preso pode causar abscesso perianal? Não há relação direta entre constipação e abscessos anais, mas esforço excessivo para evacuar pode aumentar o risco de complicações.

Qual o tratamento do abscesso perianal?

  • Drenagem cirúrgica que pode ser ou não complementada com antibióticos.

Quanto tempo dura a recuperação após drenagem?

  • Alívio imediato da dor após a drenagem
  • Drenagem de secreção por 1 a 2 semanas
  • Em média, cicatrização completa em até 6 semanas

Abscesso perianal pode voltar? Sim, pode haver recorrência em até 10% dos casos, por isso é importante acompanhamento médico.

Abscessos podem virar fístulas? Sim. Em cerca de 2/3 dos casos, o abscesso evolui para uma fístula anal, que é uma comunicação anormal entre o ânus e a pele.

O que é uma fístula anal? Fístula anal é um trajeto anormal entre o canal anal e a pele perianal, geralmente decorrente de um abscesso que não cicatrizou adequadamente.

Quais são os sintomas da fístula anal?

  • Dor intermitente e inchaço
  • Drenagem de secreção pelo orifício da fístula
  • Episódios de inflamação recorrentes

Como tratar uma fístula anal?

  • Cirurgia. A técnica operatória que será utilizada é extremamente individualizada.

A cirúrgia para fístula anal pode causar incontinência?

  • Quando é feito um planejamento adequado e a técnica operatória escolhida de forma individualizada a chance de lesão de esfíncter e, consequentemente, incontinência é bem pequena. 
  • Cirurgias realizadas por profissionais que não são dedicados ao tratamento de fístulas resultam em altas taxas de incontinência.

A fístula pode voltar após a cirurgia? Sim, realizadas por profissionais que não são dedicados ao tratamento de fístulas as taxas de recidiva são bem baixas.

Fístula anal pode virar câncer? Não é comum, mas ela pode ser consequência de cânceres e de doenças associadas ao risco de desenvolvimento de câncer como a doença de Crohn.

Tem cirurgia robótica para fístulas e abscessos? Não. A cirurgia robótica é mais indicada para procedimentos internos no abdome, sem vantagens para abscessos e fístulas anais. Entretanto existem formas minimamente invasivas para o tratamento das fístulas, como por endoscopia, laser e até mesmo o uso de células tronco. Cada caso precisa ser avaliado individualmente pois o tratamento ideal é altamente personalizado.

A doença Pilonidal?

A doença pilonidal é uma condição médica que se forma no topo das nádegas, perto do cóccix, e geralmente contém pelos e detritos de pele. Esses  pseudo-cistos são comuns, especialmente em homens jovens adultos, e podem se tornar extremamente dolorosos se infectados.

Quais são os sintomas da Doença Pilonidal?

  • Dor e inchaço na área afetada.
  • Vermelhidão e pele inflamada.
  • Drenagem de pus ou sangue, que pode emitir odor.
  • Desconforto significativo ao sentar.

Quais as causas da Doença Pilonidal?

A causa da doença pilonidal ainda é considerada incerta, mas acredita-se que todo processo se inicia quando os pelos espessos da região acima do cóccix perfuram a pele e ficam encravados. Fatores como fricção, pressão da pele esfregada, roupas apertadas e longos períodos sentados contribuem para essa condição. O corpo reage formando uma reação ao redor dos pelos para tentar expulsá-los.

Quais são os fatores de risco para se desenvolver a Doença Pilonidal?

  • Ser um jovem adulto, predominantemente do sexo masculino.
  • Estar acima do peso.
  • Ter um estilo de vida sedentário.
  • Ter pelos corporais espessos e rígidos.

Quais são as complicações da doença Pilonidal?

Sem tratamento adequado, pode haver infecção local de repetição, aumentando o risco de desenvolver carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele.

Quais as formas de tratamento e prevenção da doença Pilonidal?

O tratamento varia dependendo da gravidade dos sintomas e se existe infecção no momento. As opções incluem:

  • Drenagem de abscesso: Um procedimento para drenar o pus e preparar o paciente para a operação.
  • Cirurgia eletiva: Existem várias técnicas cirúrgicas avançadas disponíveis para o tratamento da doença pilonidal, uma condição complexa que varia de métodos minimamente invasivos a procedimentos mais extensos. As opções incluem técnicas endoscópicas, uso de laser, e cirurgias minimamente invasivas, além da possibilidade de remoção completa da área afetada. É fundamental que a consulta e o exame clínico detalhado sejam realizados por um coloproctologista com experiência no tratamento da doença pilonidal. A escolha da técnica cirúrgica será baseada nas taxas de sucesso e nos riscos de complicações pós-operatórias. Apesar de sua complexidade, quando tratada por especialistas, a doença pilonidal tem resultados muito bons, com o principal objetivo de alcançar a cura completa com a menor morbidade possível no período pós-operatório.

O que fazer para prevenir a doença pilonidal?

  • Manter uma boa higiene na área das nádegas.
  • Manter um peso saudável.
  • Evitar períodos prolongados de sentar.
  • Depilação regular (preferencialmente à laser) de toda área acima do cóccix e ao redor do ânus se você tem histórico de cistos pilonidais. 

Quando consultar um coloproctologista?

Se você notar sintomas de doença pilonidal, como dor, inchaço ou drenagem de pus, é crucial consultar um coloproctologista para evitar complicações.

Para entender o que são as hemorroidas precisamos primeiro entender como funciona a nossa capacidade de controlar as fezes e gases, também conhecida como continência. Ao redor do ânus existem músculos circulares chamados esfíncteres. Eles são responsáveis por apertar o ânus e impedir que as fezes e os gases saiam sem nenhum controle. Contudo, por mais que os esfíncteres apertem o ânus ainda é necessário um controle fino da continência. Este controle é feito pelos coxins anais. Os coxins anais são pequenas “almofadas” cheias de veias que se localizam no ânus. Toda vez que a pressão dentro da barriga aumenta (quando espirramos, tossimos, pegamos peso…) o sangue se desloca para pelve e enche essas veias. Com isso as coxins anais ficam cheios, enconstam um no outro e ajudam a fechar o canal anal.
Algumas situações que mantêm a pressão dentro da barriga cronicamente aumentada. Exemplos comuns são a gravidez, o ato de ficar muito tempo no vaso sanitário, ter o intestino preso e a obesidade. Situações como essas fazem com que as veias dos coxins anais fiquem o tempo todo cheias e com isso, o tecido dos coxins começa a ceder. Algo similar ao tecido de uma almofada que com o tempo começa a apresentar algumas áreas defeituosas. Com o rompimento dos tecidos as veias ficam expostas às fezes e a isso chamamos de hemorroidas.

Observe que nas hemorroidas as veias não estão dilatadas, o que ocorre é uma ruptura do tecido do coxim anal que sustenta essas veias. Ou seja, a doença não é das veias, por isso, elas não são varizes e os medicamentos para varizes não são muito eficazes no tratamento das hemorroidas.

Na verdade todos temos os coxins anais, que são formações que ajudam a
nossa continência. Mas nem todos temos hemorroidas, que são o resultado do
rompimento desses coxins.

Sim, a constipação crônica é uma das principais causas de hemorroidas. O esforço repetido para evacuar aumenta a pressão dentro do abdome e, consequentemente, desloca o sangue para a pelve e para os coxins anais. Quando os coxins anais ficam constantemente cheios eles começam a se romper e assim surgem as hemorroidas.

Sim, ficar sentado no vaso sanitário por longos períodos pode contribuir para o
surgimento de hemorroidas. Isso ocorre porque a posição sentada prolongada
aumenta a pressão dentro das veias dos coxins anais. Quando os coxins anais
ficam constantemente cheios eles começam a se romper, as veias de seu
interior ficam expostas e assim surgem as hemorroidas

Não, hemorroidas não são contagiosas e não podem ser transmitidas de uma
pessoa para outra.

Sim, a gravidez pode causar hemorroidas devido ao aumento da pressão no abdômen, que desloca o sangue para a pelve e para os coxins anais. Quando os coxins anais ficam constantemente cheios eles começam a se romper, as veias de seu interior ficam expostas e assim surgem as hemorroidas.
Existem dois tipos principais de hemorroidas: internas e externas. As hemorroidas internas estão localizadas mais no interior do canal anal geralmente não causam dor, mas sangram. As hemorroidas externas estão sob a pele ao redor do ânus e podem causar dor, coceira e sangramento. Boa parte dos pacientes possuem hemorroidas mistas, que nada mais são do que combinações de hemorroidas internas e externas.

O principal sintomas é sangramento indolor. Muitas vezes o paciente diz: Dr, se eu fosse cego nem ia saber que sangrei, pois não senti nada. Outros sintomas são a saída de muco amarronzado que suja a roupa íntima e deixa a região úmida; coceira na região anal e episódios de dor associadas ao surgimento de nódulos dolorosos.
As hemorroidas geralmente não causam dor, mas em certas situações, como durante uma crise conhecida como trombose hemorroidária, podem ser dolorosas. Quando ocorre um aumento súbito na pressão dentro do abdômen, como durante episódios de diarreia, constipação, levantamento de peso, entre outros, o sangue flui rapidamente para a pelve e para as hemorroidas. Isso pode levar ao rompimento das veias dentro das hemorroidas, resultando na formação de coágulos sanguíneos e inflamação local. Os pacientes relatam a presença de um nódulo doloroso na região anal.

Depende. Quando o paciente está em crise, o uso de pomadas para controle da dor tem ótimos resultados. Contudo, se não existe crise aguda, usar pomadas não traz nenhum benefício, muito pelo contrário, pode contribuir para desenvolvimento de coceira e irritação. Sintomas que realmente atrapalham a vida do paciente.
Não, nem todas as hemorroidas precisam de cirurgia. A necessidade de tratamento cirúrgico não tem relação com tamanho ou grau. O fator determinante para a necessidade de tratamento é o tanto que a qualidade de vida está sendo comprometida e, isso, é algo que só pode ser avaliado em conjunto com o paciente.
Independentemente da localização das hemorroidas, seu tratamento é extremamente individualizado, afinal, ele é definido de acordo com os sintomas que o paciente apresenta. Portanto, pode varia de mudanças na dieta e hábitos de vida até algum tipo de operação. O mais importante é que, quando bem realizado, os sintomas são controlados e a qualidade de vida restaurada.
Não, usar papel higiênico não causa hemorroidas. No entanto, papel higiênico áspero pode irritar a pele ao redor do ânus e agravar os sintomas das hemorroidas.
A primeira semana é realmente mais desconfortável. Entretanto o paciente consegue desempenhar atividades domiciliares e não deve ficar acamado. Minha recomendação é que durante a primeira semana o paciente se programe para evitar longos períodos assentado ou realziar exercícios fisicos mais vigorosos. Na segunda semana há grande melhora dos sintomas e o pacientes relatam retorno a maior parte de suas atividades. A partir da terceira semana, a grande maioria dos pacientes se sente capaz de levar uma vida bem próxima à que tinham antes da operação, contudo, sem os sintomas que o levaram a operar.
A hemorroida removida não volta. Este é inclusive, um dos principais motivos para que a hemorroidectomia seja minha primeira recomendação para a grande maioria dos pacientes. Afinal, todas as outras técnicas ditas como “menos invasivas” e que não envolvem a remoção das hemorroidas apresentam taxas de recidiva e também causam algum tipo de dor pós-operatória. Na minha experiência, nada é mais frustrante para um paciente do que realizar algum procedimento para hemorroidas e posteriormente perceber que elas retornaram.
A ligadura elástica é um procedimento minimamente invasivo para tratar hemorroidas internas. Consiste em colocar um elástico ao redor da base da hemorroida para cortar seu suprimento de sangue, fazendo com que ela encolha e caia.
Não existe bom ou ruim em técnica cirúrgica. O que existe é um tratamento com bases científicas, personalizado e bem indicado. Nos últimos tempos temos visto uma disseminação nas redes sociais de informações acerca de possíveis vantagens do tratamento com o uso de laser. Entretanto, não existem estudos científicos robustos que indiquem que a cirurgia a laser é superior a outras formas de tratamento. Sendo assim, é fundamental individualizar o tratamento. Não existe “receita de bolo” para todos os casos. Cada paciente precisa ser avaliado individualmente e a melhor forma de tratamento escolhida após profunda e clara discussão com o proctologista assistente.
THD (Desarterialização Hemorroidária Transanal) é um procedimento cirúrgico que envolve a ligadura das artérias hemorroidárias sob orientação de Doppler para reduzir o fluxo sanguíneo para as hemorroidas, causando sua regressão.
PPH (Procedimento para Prolapso e Hemorróidas) é uma técnica cirúrgica que utiliza um grampeador circular para remover o tecido hemorroidário prolapsado e fixar a mucosa retal, restaurando sua posição anatômica.
Para evitar hemorroidas devemos evitar os fatores relacionados ao desenvolvimento das hemorroidas, que são aqueles relacionados ao aumento crônico da pressão dentro do abdome. Bons exemplos são o hábito de ficar um longo tempo no vaso sanitário, consumir uma dieta que deixe as fezes mais ressecadas e a obesidade.
Não é incomum ouvir relatos de famílias com maior prevalência de hemorroidas. Entretanto, não é possível definir se existe ou não uma tendência genética. Afinal, hemorroidas são extremamente comuns e, quem sofre do problema, raramente compartilha com outras pessoas.
Independentemente da localização das hemorroidas, seu tratamento é extremamente individualizado, afinal, ele é definido de acordo com os sintomas que o paciente apresenta. Portanto, pode varia de mudanças na dieta e hábitos de vida até algum tipo de operação. O mais importante é que, quando bem realizado, os sintomas são controlados e a qualidade de vida restaurada.
Sim, hemorroidas têm cura. Muitas vezes, mudanças no estilo de vida e tratamentos não cirúrgicos são suficientes para controlar os sintomas. Contudo, a cura somente pode ser obtida por meio de algum tipo de procedimento cirúrgico
Sim! A presença de sangramento percebido no papel higiênico SEMPRE precisa ser investigada, independentemente da idade do paciente.
Não, usar papel higiênico não causa hemorroidas. No entanto, papel higiênico áspero pode irritar a pele ao redor do ânus e agravar os sintomas das hemorroidas.
O intestino preso não causa diretamente o plicoma, mas, como pode levar à trombose hemorroidária e fissuras que são causa de plicomas, podemos dizer que indiretamente a prisão de ventre pode levar à formação dos plicomas.
Ficar muito tempo sentado no vaso sanitário não causa diretamente o plicoma, mas, como pode levar à trombose hemorroidária e fissuras que são causa de plicomas, podemos dizer que indiretamente a prisão de ventre pode levar à formação dos plicomas
A gravidez em si não causa diretamente o plicomas, mas durante a gravidez é comum o intestino ficar mais preso e ocorrerem tromboses hemorroidárias ou fissuras que, por sua vez, são causa de plicomas.
Plicomas não causam câncer. Os plicomas são excesso de peles que ocorrem na região do ânus. Apesar de serem condições benignas eles podem prejudicar significativamente a qualidade de vida.
Sim, o pós-operatório das técnicas que não removem cirurgicamente as hemorroidas são menos dolorosos, contudo não são indolores e são associados a maiores taxas de recidiva. Ou seja, quando uma técnica que não envolva a remoção da hemorroida é escolhida, o paciente precisa estar devidamente orientado de que no futuro as hemorroidas podem voltar e nova intervenção ser necessária.
A grande vantagem da cirurgia robótica é para procedimentos realizados dentro de cavidades do corpo humano como o abdome e o tórax. Em proctologia usamos o robô para cirurgias que envolve remoção de partes do intestino. Para operar as hemorroidas o uso do robô não oferece vantagens.
Uma outra alteração comumente encontrada em pacientes com hemorroidas são os plicomas. Os plicomas são excessos de peles que podem surgir após episódios de trombose hemorroidária. Apesar de não causarem câncer ou outras doenças mais graves, os plicomas podem prejudicar significativamente a vida do paciente. Afinal, muitas vezes causam dificuldade para realização da higiene, irritação com o contato com a roupa íntima ou mesmo constrangimento estético. Esses, entre outros, são sintomas mais que justificáveis para se indicar a remoção cirúrgica dos plicomas.
Existem dois tipos principais de hemorroidas: internas e externas. As hemorroidas internas estão localizadas mais no interior do canal anal geralmente não causam dor, mas sangram. As hemorroidas externas estão sob a pele ao redor do ânus e podem causar dor, coceira e sangramento. Boa parte dos pacientes possuem hemorroidas mistas, que nada mais são do que combinações de hemorroidas internas e externas.

Apenas as hemorroidas internas são classificadas em graus. Esta classificação é baseada no prolapso hemorroidário, que nada mais é que a saída das hemorroidas para fora do canal anal. Sendo assim, existem quatro graus:
– Grau I, sem prolapso
– Grau II: durante a evacuação as hemorroidas saem mas retornam espontaneamente
– Grau III, durante a evacuação as hemorroidas saem mas retornam espontaneamente e o paciente precisa empurra-las de volta para o interior do canal anal.
– Grau IV, as hemorroidas permanecem o tempo todo fora do canal anal e não é possível empurra-las de volta para seu interior.

Não, a prática do sexo anal não causa hemorroidas. Podem ocorrem traumas locais durante a prática do sexo anal, especialmente se não houve a utilização de lubrificantes intimos. Mas a prática do sexo anal não causa hemorroidas.
Sim, a coceira anal é um sintoma comum das hemorroidas, particularmente das externas. A irritação da pele ao redor do ânus e a inflamação das veias podem causar prurido.
Hemorroidas podem causar confusão com incontinência, mas, na realidade, não são a causa direta. O que ocorre é que as hemorroidas podem resultar em um fenômeno chamado ‘soiling’, que é frequentemente confundido com incontinência pelos pacientes. A incontinência se refere à dificuldade em controlar tanto as fezes quanto os gases. Por outro lado, o soiling é a saída involuntária de uma secreção mucosa amarronzada, que se assemelha às fezes, mas não o é. Quando as hemorroidas estão prolapso, fora do canal anal, elas podem causar a liberação de muco, que normalmente é retido dentro do ânus, resultando em umidade local e sujeira na roupa íntima.”
Não, hemorroidas não se transformam em câncer. No entanto, alguns sintomas de hemorroidas, como sangramento retal, são semelhantes aos sintomas de câncer colorretal, por isso é importante consultar um médico para um diagnóstico adequado.
A cirurgia de hemorroida pode variar de procedimentos minimamente invasivos, como a ligadura elástica, até técnicas cirúrgicas como a hemorroidectomia, onde as hemorroidas são removidas. A escolha depende da gravidade e do tipo de hemorroida.
A cirurgia de hemorroida em si não dói. Afinal, o paciente está completamente anestesiado durante a operação. Gosto de dividir o período pós operatório em três semanas. A primeira semana é realmente mais desafiadora, mesmo com o uso de 3 tipos de analgésicos o paciente apresenta desconforto. A primeira evacuação é realmente mais dolorosa. Na segunda semana, a grande maioria dos pacientes relata melhora importante do desconforto e na terceira semana se sentem bem próximo de uma vida normal.
O pior sentimento que um paciente pode ter no pós-operatório é o medo. E a principal fonte do medo é o desconhecimento, a incerteza. O medo da primeira evacuação é uma preocupação de todos os pacientes que eu opero, por isso, dedico parte importante das consultas para explicar o que se pode esperar da primeira evacuação após uma operação para hemorróida. Afinal, se as expectativas estão claras, os sintomas ficam bem mais brandos. O fato inicial é que a primeira evacuação pode ser dolorosa. Tenho como rotina prescrever ao menos três medicamentos diferentes para controle da dor. Contudo, a verdade é que durante a primeira evacuação o paciente sente dor, afinal, a região que foi recentemente operada será movimentada. Entretanto, a dor é autolimitada, e passa depois da evacuação. Outro fato importante é que a evacuação vai ocorrer. Sendo assim, é melhor que ela ocorra em casa, da forma mais natural possível, e com as fezes macias. O medo de evacuar pode fazer com o paciente segure as fezes, que por sua vez se tornam progressivamente calibrosas e ressecadas e em alguns casos torna necessário a realização de um enema (lavagem intestinal). Algo que é bem mais desconfortável que a primeira evacuação. Outro ponto importante é que manter as fezes líquidas também pode ser prejudicial. O tamanho do canal anal é moldado pelas fezes. Se as fezes estão muito líquidas existe o risco de que a cicatrização cause um aperto no ânus, chamada estenose. Se isso ocorrer, pode ser necessária nova cirurgia. Portanto, ao decidir se submeter a uma operação para hemorroidas o importante é se lembrar dos motivos que levaram a essa decisão. Com isso em mente, saber que a primeira evacuação, apesar de dolorosa, é passageira. Em breve todos os sintomas que motivaram a operação estarão controlados, a qualidade de vida restaurada e aquela evacuação tão temida terá ficado no passado
Uso uma combinação de ao menos três medicamentos para dor prescritos em horários alternados. Isto ajuda o paciente a sempre ter uma medicação ao seu dispor. Medidas como compressas ou banhos de assento com água morna também podem ajudar
Há sim. Bons exemplos são a realização de banhos de assento com água morna, não uso papel higiênico, loções ou sabonetes na região anal, e evitar alimentos irritativos para o ânus, tais cmo café, pimentas, bebidas alcoólicas, refrigerantes e chocolates.
Usar o celular no banheiro pode indiretamente causar hemorroidas, pois tende a prolongar o tempo sentado no vaso sanitário, o que aumenta a pressão dentro das veias dos coxins anais. Quando os coxins anais ficam constantemente cheios eles começam a se romper, as veias de seu interior ficam expostas e assim surgem as hemorroidas.
Existem medicamentos que ajudam a diminuir os sintomas, especialmente quando o paciente apresenta uma crise aguda, em termos médicos: a trombose hemorroidária. Contudo, como as hemorroidas são consequência de um rompimento dos coxins anais, não existe nenhum medicamento capaz de eliminar completamente as hemorroidas.
Banhos de assento com permanganato de potássio devem ser evitados pois podem causar irritação, e coceira no ânus, muitas vezes de forte intensidade de de difícil controle.
Se o paciente viu sangue pelo ânus o primeiro passo já foi feito: O sangramento foi reconhecido. E isso é realmente importante, afinal, muitas pessoas não têm o hábito de olhar as próprias fezes ou então utilizam vasos sanitários escuros, que dificultam a identificação de sangue. Uma vez identificado o sangramento, o próximo passo é procurar o proctologista. Ficar em casa acreditando que osangramento é de uma hemorroida é um erro crasso e que pode custar muito caro. Afinal, outras doenças graves se manifestam exatamente com sangramento. Mesmo que o paciente sabidamente tenha hemorroidas, ele pode sangrar por um outro motivo. Por isso, se houver sangramento é mandatório ir ao proctologista.
Uma dieta saúdavel, rica em fibras e ingerir ao menos 3 litros de água por dia são dicas importantes. Contudo, é fundamental procurar o proctologista para uma avaliação especializada. Várias pessoas passam anos de suas vidas com desconfortos desnecessários simplesmente por não terem procurado ajuda médica.
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A cirurgia de hemorroida não é dolorosa, afinal o paciente está completamente anestesiado durante o procedimento. Contudo, o pós – operatório, especialmente no início, é doloroso. Isso se deve a grande inervação da reigão anal e ao fato de que é impossível imobilizar a região operada durante o processo de cicatrização.
Alimentos picantes, processados e com baixo teor de fibras podem piorar os sintomas das hemorroidas, pois podem causar constipação ou irritar o trato gastrointestinal.
Comer alimentos com caroço em si não causa hemorroidas. No entanto, se esses alimentos causarem constipação ou esforço durante a evacuação, podem contribuir para o desenvolvimento de hemorroidas.
Os plicomas são excesso de peles que ocorrem na região do ânus. Apesar de serem condições benignas eles podem prejudicar significativamente a qualidade de vida. Provocando sintomas que vão desde a dificuldade para realizar higiene após evacuar, dor e irritação local e constrangimento estético durante relações sexuais. Todos esses sintomas são importantes e devem ser levados a sério. Afinal, não há porque ignorar algo que realmente prejudica a qualidade de vida simplesmente por constrangimento ou por ser considerado, por alguns profissionais, algo menos importante por não se tornarem câncer,
Os plicomas tem causas diversas, mas duas são mais comuns. As tromboses hemorroidárias e as fissuras. No primeiro caso o coágulo que se forma dentro da hemorroida trombosada, provoca uma inflamação local e estica a pele. Com o tempo, o coágulo se dissolve ou é eliminado e a inflamação passa. Contudo, a pele que foi esticada não volta ao tamanho normal, criando assim o problema. No caso da fissura anal o plicoma surge como cosequencia de uma inflamação na borda mais externa da fissura. Essa inflamação crônica, além de esticar a pele, provoca a formação de tecido cicatricial, deixando o plicoma mais rígido. Existem outras causas para o surgimento de plicomas, como a doença de Crohn. Neste caso, o plicoma precisa ser visto como parte da doença de Crohn e seu tratamento envolve o tratamento da doença em si.
A reaização de sexo anal receptivo não causa plicomas, mas, quando a lubrificação e/ou o relaxamento não são adequados, podem ocorrer fissuras que, são causa de plicomas.
Os plicomas podem prejudicar significativamente a qualidade de vida. Provocando sintomas que vão desde a dificuldade para realizar higiene após evacuar, dor e irritação local e constrangimento estético durante relações sexuais. Todos esses sintomas são importantes e devem ser levados a sério. Afinal, não há porque ignorar algo que realmente prejudica a qualidade de vida.
Coceira na região do ânus é uma queixa relativamente comum entre pacientes que possuem problemas. Em geral, ela é causada pela dificuldade na higiene local, que faz com que o paciente acabe por realizar ações que irritam o ânus como uso excessivo de papel higiênico, lenços umedecidos, sabonetes e loções.
Plicomas não causam incontinencia, contudo, como eles dificultam a higiene da região anal, os pacientes podem ter a falsa impressao de que há algum grau de incontinência, especialmente em roupas íntimas mais claras.

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